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Ex-aluna do iai? faz sucesso com app “Cabe na Mala”
22/01/2014

fototech

Marcela Kashiwagi e sua sócia Ana Paula Lessa 

O céu é o limite para Marcela Kashiwagi, ex-aluna do iai? que aos 25 anos carrega um extenso currículo em tecnologia. Co-fundadora do Cabe na mala – startup criada em 2012 que conecta viajantes à pessoas que desejam produtos de outros países ou estados -, ela que é formada em Engenharia da Computação pela UFRJ e já foi premiada pelos programa Sebrae Start Up e Rio Apps.

Atuando na programação de sistemas desde os 12 anos, Marcela conta que o pai, que é engenheiro, sempre a incentivou a seguir carreira na área: “Eu tenho interesse por tecnologia desde pequena. Sempre gostei bastante do assunto. Fiz curso técnico de informática com 14 anos. Meu pai é engenheiro também, acho que herdei um pouco da habilidade dele”.

Além do Cabe na Mala, Marcela já desenvolveu outros aplicativos, dentre eles o “desaperto”, que se integrava ao banco de dados da prefeitura e localizava os banheiros públicos mais próximos. O app não está mais disponível, mas lhe rendeu o Rio Apps, que premia aplicativos úteis para o Rio de Janeiro.

O iai? foi fundamental para que Marcela alcançasse seus objetivos. Carioca, ela morou em São Paulo durante um mês para conseguir realizar os cursos de iOS – iPhone SDK 1, 2 e 3 -, além do curso de jogos e para iPad. O objetivo era se especializar em novas tecnologias. Essa, aliás, é sua dica para quem quer crescer na área: “acho que quem está começando deve conhecer diversas plataformas. É importante ter foco para estar sempre aprendendo novas coisas, que podem ser essenciais na hora de desenvolver uma nova ideia”.

Para o futuro, Marcela pretende se atualizar nas tendências e investir na mobilidade de sua startup. Segundo ela, “as pessoas pedem para criarmos um dispositivo móvel para o Cabe na Mala, a fim de facilitar o acompanhamento dos pedidos. Esse com certeza é um dos projetos que pretendo desenvolver”.

Com o mercado em crescimento, a Engenheira de Computação afirma que há muito espaço para a atuação das mulheres. “O mercado ainda é bem masculino, tanto de tecnologia, quanto o de startup. Não sei porque, mas acho que é cultural. As meninas precisam conhecer mais sobre a área para saber que é tão fácil e divertido quanto trabalhar em outros setores, afirma Marcela.